Rio de Janeiro!

FINALMENTE dezembro, este espaço estava preferencialmente reservado para falar do Campeão Brasileiro de 2008, mas como não foi o Cruzeiro, fica para o ano que vem, um consolo ou uma tragédia na Libertadores, não sei o que esperar desse time em 2009, vamos aguardar, enquanto isso, parabéns a torcida dos "Bambis".

ESTIVE no Rio de Janeiro para um evento de tecnologia, o Free Software Rio 2008, Congresso Internacional de Software Livre para o Setor Público que aconteceu de 7 a 9 de dezembro no Centro de Convenções Bolsa do Rio. Falo do evento em um post mais adiante.

VINTE e cinco anos depois retorno a cidade maravilhosa, desde um longínquo janeiro chuvoso e cinzento de 1983. Quando se chega ao Rio, me pergunto como alguém consegue não morar num lugar assim, todos merecem esta cidade, aqui tudo faz sentido, por onde vc olha, é bonito, é bom de ver, sentir o astral, a diversidade das pessoas, a gentileza constante de um povo.

O Rio de Janeiro é mais que uma cidade, tem algo de diferente… algo que poucos lugares do mundo tem, é a história do local, a mistura da população. Não conheço nada fora do Brasil, ainda, mas hoje vc não precisa sair pra conhecer, com tanta tecnologia. Fiquei apenas três dias na cidade e despertou em mim uma paixão constante, avassaladora até.

ENSEADA de Botafogo, este foi o lugar eleito por mim, o mais belo de tantos que a cidade oferece e que tive oportunidade de ir, foi do mirante do shopping Botafogo, de onde tirei esta foto aí em cima. Os contornos dos morros da Urca e do Pão de Açúcar, localizados à entrada da Baía de Guanabara, e o Iate Clube, com grande variedade de barcos, saveiros e iates. Palco de shows e concertos, que têm levado milhares de pessoas ao local, este ponto turístico do Rio possui ainda ciclovia e oferece serviço de bicicletário para os seus freqüentadores.

ALGUÈM pode me perguntar, mas e a violência, não só, não vi, como a beleza da cidade é tamanha que te faz esquecer que ela exista, tudo bem que só andei em lugares movimentados e centrais, além é claro, da orla, não deu tempo de ver nada que ofusque sua beleza, e nem eu queria.

PROGRAMEI junta com minha cara metade, um breve retorno, assim que passar os festejos de final de ano, daí sim, com mais tempo e o dia todo para desfrutar e conhecer o que faltou nesses poucos e bem aproveitados dias na cidade mais linda do mundo!

Simplesmente Bia!

ADJETIVO nenhum no mundo descreveria o que foi Bia.
Só quem a conheceu sabe o que ela foi, representou e representa pra
nós. Desde que me entendo por gente, ela estava ali, sempre do nosso
lado, nos educando, nos corrigindo, nos carinhando, brigando, com uns
mais do que outros é verdade, mas nunca de menos com todos, sempre
igual, sempre justa.

BIA foi a minha "mãe postiça", avó dos meus filhos, sem aspas, as
vezes a minha confidente, me emprestou dinheiro, me cobrava os
biscoitos que tinham ficado fiado, me ligava pra jantar nos dias em
que eu mais precisava, me consolava, me aconselhava, as vezes nem me
entendia e dizia que tudo ia dar certo, como quase sempre deu.

QUANDO o telefone tocava das inúmeras vezes que fomos filar a bóia lá,
ela logo dizia: - "hoje tem piru", apenas os chegados sabiam qual o
cardápio, mas conto com o mesmo prazer de comer um prato bem cheio,
abóbora, isso mesmo, simplesmente abóbora, ela nunca esquecia de me
perguntar nesses dias, vc ligou pra Aécio, quando chegávamos lá, muitas
das vezes ele já estava, ela o adotou como um de nós, ele sabe bem
disso.

AGRADEÇO sempre a vida que tenho e levo, e tudo que ela me
proporcionou e ainda virá, porém, de uns tempos pra cá, ela tem nos
tirado mais do que dado, sei também que isso não mudará, talvez seja
por isso que uma frase de Guimarães Rosa nos conforta um pouco, "Com o
tempo, as pessoas não morrem, elas ficam encantadas".

BIA, acredito que vc esteja ao lado do meu pai, de quem tanto amou, e
cuidou por toda sua vida, ainda que do seu jeito, talvez seja a maior
forma de te agradecer, se realmente aconteceu. Sei que era o que vc
queria e merecia, mesmo sabendo que terás de dividí-lo por aí também
como sempre foi por aqui.

Um grande e carinhoso beijo do "seu filho!”

"Saudade é ser, depois de ter”.
Guimarães Rosa

O Vírus

SETEMBRO é sem dúvida um mês singular, vários fatores indicam
que essa afirmação é simplesmente verdadeira, e isso ocorre
em função de ser um marco na diversidade do clima/tempo,
afinal, a primavera mostra suas cores nesta época, pelo menos
para nós do hemisfério sul, somente este fato, seria por si
só, um divisor de águas.

ALGUNS eventos importantes, costumeiramente acontecem nesta
época, feiras, eventos mundiais de todas as categorias, tais
como informática, medicina etc...

NOS primeiros dias do mês fui a um Congresso de Informática,
"Padrões para Web", que a princípio pode parecer que seja
somente para quem é da área de web, não é, e quem foi ao
evento, teve a oportunidade de conhecer novas tecnologias e
tendências no chamado mundo virtual.

INTERNET 3.0, Acessibilidade Digital, Web Semântica e por aí
vai, aliás este último, achei fantástico e vou me aprofundar
em um novo post no futuro, como sugere bem o que quer dizer,
- A Internet do Futuro.

FINAL de semana seguinte, fui a um Mosteiro, em um local um
pouco afastado do centro da cidade, lindo recanto, visual dos
mais lindos da margem norte do lago Paranoá, numa cerimônia
singela e emocionante, fui padrinho de um jovem talento que
por hora, desistiu da carreira musical, para tentar outras
formas de vencer na vida, que Deus o abençoe, porque, eu já.

PORÉM, um fato interessante sucedeu a este acontecimento,
peguei um "vírus" que estava adormecido em mim por longos
onze anos, meu afilhado me emprestou uma moto que um amigo
dele, a emprestou, pediu pra que ficasse lá em casa por algum
tempo, ao que sem pestanejar, concordei.

JUNTEI alguns amigos e pegamos estrada no primeiro fim de
semana, destino, Pirenópolis, a chuva não nos deixou chegar
ao destino, mas a aventura de sair novamente com a intenção
de chegar a um lugar que foi um divisor de águas na minha
vida, foi fantástico, até porque, minha outra metade desta
divisão estava bem ali, coladinha na garupa.

ASSIM que possível, e espero que seja breve, estarei
novamente com a minha, pois, uma vez picado pelo vírus, não
se cura com apenas uma aventura de final de semana, é para
sempre!

Ser Resiliente!

DEPOIS de ótimas férias e ter desfrutado e bem das benesses do sul da Bahia, eis que o retorno ao trabalho, me trouxe algumas significativas mudanças.

QUINZE dias, esse foi o tempo em que trabalhei após meu retorno na mesma seção, o que já durava vinte e poucos 'longos' anos.

NESTE período, passei da prancheta e sua paralela ao computador de última geração, porém sempre no mesmo setor, e quase sempre com as mesmas pessoas, trocando apenas alguns chefes e muitos lugares na empresa.

TODA a minha carreira tem sido construída na base da reação e da adaptação, mas desta vez, senti uma certa ansiedade, quase um frio na barriga, pois se tratava de sair, novos horizontes, novos colegas e novas atividades, ainda que na mesma empresa.

RESILIENTE em uma empresa como a que trabalho, é ter a capacidade de se adaptar rapidamente a uma nova situação, sendo ela má sorte, injustiça, concorrência, ou a chegada de um novo chefe, seja lá o que for.

FATO consumado, sem ter com quem reclamar, muito menos tempo para chorar, se fosse o caso, coisa que não é, mãos-a-obra e que venham novos e desafiadores trabalhos.

Férias!!!

TINHAMOS combinado de sair no máximo 10 da manhã, com muito custo saímos 4 da tarde, pequeno atraso para quem está de férias, porém, valeu a pena, boas novas com o carro novo da Inês, causa do pequeno desvio das horas.

PÉ na estrada, parada programada para Três Marias com direito a peixe frito e moqueca nas redondezas do Velho Chico, azul e calmo, mais lindo do que da última vez que o vi, pois estava muito vazio.

MANHÃ seguinte, soubemos de alguns buracos na estrada pelos próximos oitenta kms, tiramos de letra, apesar de alguns carros furarem pneus e quebrarem rodas, mas nada conosco, passamos
ilesos.

NOSSA próxima parada já no final da tarde foi em Campanário, onde fizemos uma breve e emocionada prece a minha querida mãe. Chegada prevista para o próximo "pouso" 18 h em Teófilo Otoni, o que ocorreu dentro do programado.

TERCEIRO dia de viagem, parada mais que obrigatória na feira livre, diversão garantida, figuras pitorescas, compras feitas, pegamos estrada novamente por volta de 10 h, como podem notar, pressa pra que, afinal, a praia tava bem ali nos esperando.

FINALMENTE o sul da Bahia aparece nas placas, mais algumas horas e paisagens belíssimas surgem no caminho, pedras e mais pedras, uma destas eu queria trazer lá para o lote, pena que não levamos o
reboque, algumas "chapas" muita alegria e muita farra toma conta de todos.

APÓS três dias e 1500 kms, a tão esperada praia invade nossos olhos, chegamos ao primeiro trecho da viagem, Prado, cidade pacata, muros baixos, muito verde apesar de muito vento, nada que tire a
vontade de tomar a primeira gelada admirando aquele mundão de água, o que foi feito sem pestanejar por todos!

FEITO os agradecimentos, como de costume em nossas viagens, e depois de alguns pulos nágua, tínhamos a missão de procurar a casa onde ficaríamos hospedados, ao que pra nossa surpresa, estava ali, ao lado da barraca da primeira farra.

GRAÇAS ao Lucas e sua conversa com os transeuntes do calçadão, nossa estadia estava ali só nos esperando, ao que depois de algum papo, acertamos por dez dias, prorrogável por mais cinco se
necessário, caso chegasse mais alguém, o que acabou acontecendo.

RESTAURANTE desativado a algum tempo, era nosso paraíso por quinze dias de muito sol, mar e muita, mas muita cerveja mesmo, regada de peixes, camarão e acreditem até lagosta pintou na parada, tudo isso direto na nossa porta, sem que tivéssemos de ir atrás, um achado e tanto.

DESFEITO as malas e findado a ansiedade, o local se tornaria o porto seguro para nossas aventuras e descobertas de novas praias e cidades que são bem próximas umas das outras, Cumuruxatiba, 20, Alcobaça, outros 20 e Caravelas 55 km.

CUMURUXATIBA era onde idealizamos ainda em Brasília que seria nossa estada, mas como encontramos antes a casa de Prado ao que todos concordaram em ficar, assim foi feito, porém, Cumuru como é carinhosamente chamado pelos pradenses, foi nossa primeira aventura fora da nossa "base".

INDO pela praia, a paisagem é deslumbrante, ainda podemos ver o pouco que resta da mata atlântica, falésias e algumas cachoeiras, praias desertas ao longo da estreita estradinha de areia branca que por vezes uns não tão bons motoristas precisam de ajuda para sair dos bancos de lamas que formam pela passagem de gado das fazendas da região.

LEVAMOS mais ou menos quatro horas nestes vinte kms, mas posso garantir que valeu a pena todas as paradas, um visual pra lá de bonito, até chegarmos numa pousadinha logo após o centro do lugarejo, Pousada É, um local único entre as montanhas da mata e o marzão, uma belezura de lugar onde só saímos ao findar o dia!

ESTE post ficaria muito grande se fosse enumerar aqui as façanhas e aventuras de todos, mas não posso deixar de falar na ida a Alcobaça, um dia perfeito, compras e diversão garantida no remodelado visual da praia.

OUTRA super hiper aventura, foi nosso passeio de escuna pra ver baleias em alto mar, incrível o tamanho dos animais, só minimizado pela imensidão de água, que tanto me impressiona, um passeio realmente inesquecível, na volta, parada nos corais de Guaratiba para mais umas sessões de "chapas" com toda a galera, imperdível!

CHEGANDO de volta ao continente, não antes de admirar o Monte Pascoal, que quanto mais distante da praia, maior ele fica, cheguei a perguntar ao capitão da escuna se aquilo era verdadeiramente o que acontecia ou eu tava vendo coisas, ao que ele me garantiu ser pelo simples fato de que ao se aproximar da costa menos se vê o horizonte no sentido da terra, são os mistérios do mar!

FICAMOS ainda no La Isla, um resort da companhia que patrocina os passeios em alto mar, outra grata surpresa, pela diversidade de opções de lazer no local, piscinas, cascatas, quadras de tênis, onde ainda deu tempo de levar uma surra do Lucas e do Thiago, e outras que não deu tempo de usufruir, ao entardecer fomos agraciados pelo lindo pôr-do-sol na barra do rio jucuruçu, onde é o local de saída e chegada do passeio.

CABERIA em um livro, se fosse relatar tudo que fizemos por essas bandas, como é apenas um post, tenho certeza que ficará na lembrança de todos as proezas e mazelas que fazem das férias momentos inesquecíveis, outras virão, é o que todos queremos e merecemos.

MARCAMOS então nossa saída com mais "chapas" na porta da matriz de Prado, em agradecimento a nossa estada, e para percorrer uns kms de volta até a primeira parada que seria em Sete Lagoas, mas acabamos chegando até Paraopeba, no dia anterior no La Isla, um resort cinco estrelas, hoje dormiremos depois de uns desacertos no Las Pulgas, uma pensãozinha de quinta, mas como somos ecléticos, fizemos farra da mesma forma, a cerveja servida no local era mais quente do que a água que descia do chuveiro do banheiro coletivo no fim do corredor, ainda assim valeu, e muito.

CHEGAMOS em casa por volta das cinco da tarde, uma viagem ótima, sem problemas e com todos se divertindo bastante, não poderia terminar sem dizer de nossa anfitriã, Neide, que foi nossa companhia todos os dias na farras intermináveis, na praia e na casa, nosso muito obrigado, e esperamos nos ver mais vezes.

FOI muito bom estarmos juntos, Geovane, Fuja, Thiago, Lucas, Giovanna, Inês, Gabriela, Edinho, Rose, Raila, Léo, João Pedro, Gera, Isa e Luiza. Abração a todos!!!

Lugarejo!!!

SEMANA decisiva esta última de junho, na terça, recebo resultado da ressonância magnética que fiz, isso por ter sentido um certo desconforto na coluna e dores na perna nos útimos dias, na quarta, vou ao médico pra saber se na sexta, dia em que entro de férias, posso viajar, se sim e é o que espero, segunda estaremos na estrada.

APÓS um longo ano sob vigilância de peso e muito trabalho, dependendo deste resultado acima, espero ir com minha família para umas merecidas férias em algum lugarejo do litoral da boa terra.

LUGAREJO este já traçado e devidamente vasculhado pela internet, se tudo correr como queremos, estaremos por essas bandas nos próximos quinze a vinte dias.

NÃO vou alongar muito, até porque estou com muito trabalho a fazer nesta última semana e o tempo está curtíssimo, mas prometo fazer um roteiro completo, se tudo correr como desejamos assim que retornarmos.

POR enquanto só vai ficar esta foto aí em cima do lugar onde pretendemos ir, em princípio parece bom, até a volta, se Deus quiser, e como sei que ele quer, boa viagem pra nós.

Ver Além!

ALGUÉM disse que a vida é um eterno aprendizado, ao que concordo plenamente.
Passamos por diversas provações, umas boas e outras nem tanto.
As nem tanto vamos deixar para outra ocasião, acho até que não devessem acontecer, mas meu achar, não irá mudar nada. Já as que nos faz bem, há, como são boas e nós ensinam.

POR força da criação ou seria procriação, uma colega está de licença maternidade e assumi temporariamente seus afazeres. No período da sua ausência, farei a supervisão e acompanhamento de deficientes visuais para estágio na empresa.

TRABALHAMOS com Acessibilidade e Usabilidade em sítios para a web, e por conta disso, contratamos portadores de deficiência visual para atestarem via aplicativos sonoros
(Virtual Vision - Jaws e Webvox) a acessibilidade das páginas.

JÁ tinha contato com outros estagiários que nos auxiliaram anteriormente, porém, partindo desde o primeiro contato com os interessados até a conclusão da contratação, foi a primeira experiência.

DEPOIS de alguns e-mails e uns telefonemas com o primeiro interessado, e marcado dia e hora, uma simpática e falante voluntária se apresentou, fomos então a entrevista, depois do papo técnico, e repassado toda a documentação necessária para a contratação, ficamos aguardando uma pessoa que iria buscá-la na empresa, enquanto isso começamos uma conversa informal.

FOI inevitável perguntá-la se sua cegueira era de nascença, ao que ela respondeu antes que eu terminasse, que tinha apenas quatro anos, de cara fiquei chocado, daí, o aprendizado que me referi no começo do post. Foi uma aula de determinação, vontade e acima de tudo, superação.

RETINOPATIA Diabética, foi o que causou sua cegueira.
*(A Retinopatia Diabética é caracterizada por alterações vasculares. São lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual. Exames de rotina (como o fundo de olho) podem detectar anormalidades em estágios primários, o que possibilita o tratamento ainda na fase inicial do problema. Hoje, a Retinopatia é considerada uma das mais freqüentes complicações crônicas do diabetes, junto com a Catarata.)

DEPOIS de quase uma hora de conversa e algumas explicações sobre como superou a depressão e mais um monte de problemas proveniente deste trauma, acompanhei-a até a parada de ônibus juntamente com seu noivo que tinha acabado de telefonar dizendo que já se encontrava na portaria.

GANHEI dois amigos, como bem disse ela, e aprendi que a superação está aí, pra quem tem e quem pensa que não tem o que ser superado.

* Fonte: SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Um Ano Depois!

UM ANO após minha segunda cirurgia de coluna, ainda guardo seqüelas que não tenho como esquecer. Não estou reclamando, muito ao contrário, estou bem e não sinto mais dores, gracias...

QUANDO digo seqüelas, quero dizer das coisas do dia-a-dia que deixei de fazer, como futebol do fim de semana no clube, pegar minha não tão pequena Giovanna nos braços, moto então, nem pensar, ainda.

ENQUANTO esse dia não chega, continuo levando a vida, ou é a vida que nós leva, o fato é que, a vida é boa, como bem disse uma dupla mineira de música "breganeja" ou seria "sertabrega", bem, isso já são outros papos.

VERDADE verdadeira, tirando isso aí, posso fazer quase de tudo, mas estas, estão dentre as que mais eu fazia e gostava, que estão temporariamente suspensas. Por outro lado, abandonei o cortador de grama e a enxada, ferramentas que o Thiago e o Lucas assumam, pelo menos é o que espero.

TROQUEI algumas atividades outrora rotineiras por outras nem tanto, tenho lido mais, vejo bastante documentários, continuo vendo o Chaves, não por ele, mas pela dupla Kiko/seu Madruga, imbatíveis, a freqüentar mais salas de cinema, aliás, vou escrever um post sobre um filme que ainda não vi e já gostei - Persépolis - vi o trailer na net, muito interessante, aguardem.

ANDO meio atarefado no trabalho, época de muitos congressos e feiras de informática pela imensidão do Brasil, mas ainda assim não me privo de ouvir um bom som enquanto trabalho, agora por exemplo, estou viajando com o mago Raul Seixas e sua "Baby", uma das muitas canções dele que curto muito.

POR falta de tempo e porque hoje é sexta-feira, vou finalizando, até porque tem umas loiras me esperando no Kinkas, e já estou atrasado, estou apenas esperando acabar mais um hit do Raul, não menos "doido" , Banquete de Lixo!

Assim que puder, paro só de caminhar e faço outras atividades, e que seja breve!!!

Libertas quae sera tamen

ANTES de iniciar este post, gostaria de dar uma breve desculpa esfarrapada sobre o assunto abordado, não sou e nem tenho a pretensão de ser doutor no assunto, apenas levantei a lebre porque além de aprendiz e usuário de Software Livre, achei oportuno, em função do crescimento visto em pesquisas, do uso em computadores domésticos.

QUANDO Richard Stallman esteve aqui no Brasil ano passado, apesar da pouca divulgação e muitos curiosos no auditório da empresa, percebi naquele Sr de cabelos longos, que aliás, ele passa o tempo todo a coçar, ele não só criou a Free Software Foundation, sem nenhum trocadilho infame, ele abriu uma janela para novos horizontes ou seja, para o mundo livre de softwares proprietários.

NO período de sua atuação, desde 1983, a situação mudou radicalmente e, apesar dos programas proprietários ainda estarem presentes na grande maioria da base instalada de computadores, os aplicativos e até sistemas operacionais livres ganham mais espaço entre governos, empresas e usuários domésticos. O crescimento no uso desse tipo de programa, como as versões do sistema operacional Linux, mexeu com a bilionária indústria de softwares proprietários, que busca, depois de espernear bastante, no mínimo, uma coexistência pacífica com as aplicações abertas.

O EXEMPLO mais recente foi a decisão da Microsoft de abrir as APIs - Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicativos - de alguns de seus principais produtos. Considerada durante anos pela comunidade de software livre como a grande vilã do meio, a empresa vai permitir que desenvolvedores usem a documentação para produzir aplicativos livres que trabalhem harmoniosamente com os programas criados por ela. Há diversos outros exemplos de adesão de grandes companhias a essa tendência e, para quem atua na área, este é o resultado de um cenário mundial que, no Brasil, foi diagnosticado pelo Instituto Sem Fronteiras.

EM *(pesquisa) recente com mais de mil empresas e órgãos governamentais, a entidade constatou que 73% deles adotam esse tipo de programa e 48% usam a tecnologia em missões críticas. Com certeza essa será uma das discussões que estarão em pauta mês que vem em Porto Alegre, quando a entidade promove, entre os dias 17 e 19, o 9º Fórum Internacional de Software Livre (FISL 9.0), que reunirá alguns dos maiores nomes mundiais do chamado ecossistema de software livre. Os indicadores condizem com um panorama geral no mundo. União Européia e Estados Unidos também sinalizam na mesma direção.

APESAR de serem mais usados por empresas e órgãos governamentais, o Linux e outros softwares livres também conquistam espaço nas máquinas de usuários domésticos. Programas como o navegador Mozilla Firefox, o pacote para escritório OpenOffice ou o media player VLC, se tornam cada vez mais populares. Eu mesmo como estudante de Analise de Sistemas para web na UniCESP, usava vários softwares do tipo, quando da minha graduação. Portanto, a janela se abriu, o mundo livre agradece.

* Fonte: Portal UAI

Paraíso & Palmeiral!!

QUATRO carros, respectivas famílias em cada, sol brilhando, eis que de repente, fiiiiiiiiiiiiii, encosta, polícia, documento!!!!

DESCIDA de Planaltina, bem antes de Formosa, primeira parada obrigatória, adivinhem, ultrapassagem com faixa contínua, encostamos, depois de vinte minutos e uma singela multa, continuamos nossa viagem ao tão esperado Palmeiral.

SEM mais atropelos, e depois de mais algumas paradas, chegamos ao primeiro destino, Barreiras, churrascão nos esperando com muita cerveja e acalorados e saudosos abraços em geral.

NOSSO primeiro dia não poderia ser mais eclético, todos "empanturrados", arriscamos alguns passos na avenida, que a esta altura, já lotada, mais parecia um formigueiro, foi com perdão da palavra uma perdição, ou seja, nos perdemos, de táxi, moto e a pé, e ao nos acharmos já pela manhã, percebemos que não éramos os únicos, tinha gente chegando também, com cara desconfiada dando desculpas, passei ali pra tomar umas, dizia "Ricardo Geraldo" Richard Gere do Veredão. Finalmente uma boa e merecida cama, ou seria coma, o fato é que apagamos!!

REUNIDOS já pela não tão manhã assim, quase sol a pino, fomos as compras, basicão, cervejas, cervejas e mais cervejas, algumas vodkas um bom pedaço de carne branca, e outros kitutes mineiramente/bahianês deliciosos.... partimos, não antes de tomar algumas (todas) no bar do André com caldinho de carne moída.

FINALMENTE saímos, a esta altura já éramos oito carros, juntaram-se a nós, Marquinhos, Aécio, Jair, Rodrigo, todos com suas respectivas famílias, menos Jair, que ia de caminhonete levando a feira e as bebidas, essa última, um perigo andando com ele.

PASSANDO pela "Cuia", tem gente que insiste em chamar de São Desidério, eis que alguns queriam parar, só porque viram uma plaquinha amarela com uma seta redonda, mas foram impedidos por outros pelo já avançado descer do sol.

SEM polícia pra pedir autógrafo pro Roberto, muito carnaval nos carros e mais alguns buracos, chegamos ao destino, ou seria o paraíso?!

CHURRAS na chegada no bar "Beira Rio" dizem as más línguas que pelas madrugadas rolou até show de stripers, oh my Good!!!

FICOU também acertado para o dia seguinte um jogo de queimada entre a muierada, "Strias x Pneulândia", porém, este não aconteceu por falta de acordo entre elas, por não saberem quem jogaria num ou noutro time, mulherada desunida!!!

DE certo mesmo aconteceu foi um mata mata de futvoley disputadíssimo, vencido pelas duplas Aécio x Vinícius e Lucas x Vitor, infelizmente não demos (eu e Keka) muito trabalho a eles por causa de uma inatividade de dois anos, mas mesmo assim ficamos em terceiro, pois nenhuma das outras duplas também não conseguiu nenhuma vitória.

NESTA mesma arena, feito suas devidas reformas, aconteceu também uma corrida de fórmula um, (tampinhas de vodka) e a ordem de chegada foi Viniciuos (Schumi, tbém desempregado), Vinicios (AAiiiiiiii), Keka (cara feia é essa), Thiago (Dig Vigarista) e Rafa (BariRafa).

DESCIDAS de bote até o Sítio eram uma constante, poucos não quiseram ou não tiveram coragem, posso testemunhar que perderam uma grande aventura, afinal, doze quilômetros de corredeiras e quedas dágua arrepia e arranca muita pele das canelas, e só profissionais como nós que descemos, podemos e devemos cuidar dos machucados sem reclamar.

O outro lado do rio foi montado um complexo aquático denominado Palm Beach Water Park, que era a festa de crianças e marmanjos de plantão, como todos lá estavam de plantão, o complexo ficava cheio constantemente. Todos os dias era sumariamente desmontado para não ser copiado por empresários cearenses e acreditem, até da Flórida.

JOGATINA corria solta pelas madrugadas, truco, canastrão, can can, millim, entre outros, sempre regado com boa e nem tão sempre boas músicas e bebidas, Raul por exemplo rolou de tudo quanto é jeito.

MAIS detalhes, fica na memória de cada um que participou e usufruiu desta super hiper mega ultra plus farra inesquecível, que só não foi light.

PASSADOS sete dias de muita farra e excelente divertimento, começamos então a árdua mais imprescindível tarefa de fazer as coisas caberem nos carros para o retorno, feito isso, partimos olhando pra trás.

NÂO podemos jamais, deixar de agradecer ao Seu Vavá e dona Nazinha precursores de tudo, Vá e Lívia, pela estadia no seu hotel ainda em Barreiras, Jair e Lídia, pela sua companhia, presteza, mas eu acho que não fez mais que a sua obrigação viu Jair, kkkkk, Neide e Aécio pela paciência com tanto bêbado, Carlão e Zi pelo churrascão de boas vindas.

AGUARDAREMOS todos por aqui em março, a estadia pode não ser tão bucólica quanto ao Palmeiral, mas com certeza nos esforçaremos para pelo menos ser bem alcoólica!!!

ABRAÇÃO a todos!!!

Acontecimentos

DEPOIS de muito tempo, decidi enfrentar a tecnologia, pode parecer paradoxal, pois trabalho com ela, porém, externar idéias, é ter material novo sempre, e nem sempre, uma pessoa comum como eu, tem esse privilégio, mas vamos lá.

A primeira semana de janeiro normalmente é diferenciada por diversos acontecimentos, férias, viagens, famílias reunidas, repartições vazias e por aí vai, no entanto minha semana saiu um pouco disso e um fato um tanto inusitado aconteceu.

LAMENTÁVELMENTE perdemos um colega de trabalho, não por ele não mais estar entre nós, mas era gente finíssima, uma das pessoas mais educadas e solícitas que já conheci, que esteja em paz!

PERDER pessoas queridas parece inevitável, mas algumas situações mudaram a minha rotina e o meu costumeiro bom humor nesta semana. Um dia após a sua morte, logo pela manhã, meu telefone toca, quando atendo e pra minha surpresa, "QUE BOM QUE NÃO FOI VC" diz a voz do outro lado.

DEPOIS de conversar por alguns minutos e esclarecido o dilema, fiquei com aquela frase o dia inteiro na memória.

NÃO bastasse essa ligação, começaram a ligar nos telefones dos colegas de setor outras pessoas com as mesmas dúvidas, e com medo de ligar diretamente pra mim, logo, toda a baia (sala) e as vizinhas sabiam do "bafafá", seria cômico se não fosse trágico, como quase todos conheciam o falecido, quem ligou, tirou suas dúvidas, ou seja, não era eu a pessoa daquele fatídico informe.

FUI ao enterro no dia seguinte, tristeza geral, família chorando, amigos lamentando, outros tomando café com pão-de-queijo, pois como bons mineiros, não poderia faltar em tão nobre velório.

FATO consumado, volto ao trabalho, como a fila tem de andar, ao meio dia, e como era sexta feira, saímos para almoçar fora da empresa como de costume, pra diferenciar, tomar uma para o falecido, afinal, fizemos muito isso, eu e ele, em outros tempos e em outras situações.

NÃO bastasse os acontecimentos na empresa, na mesa ao lado à que sentamos no mesmo restaurante, tinha seis pessoas que trabalham em setores diferentes da empresa que também receberam o mesmo informe, pra minha não tão surpresa, levantou-se uma delas ao me ver e gritou "QUE BOM QUE NÃO FOI VC", já quase acostumado com aquele bordão, e obviamente sem graça, almocei sem mais sabores.

FIQUEI com a sensação de que se fosse eu em seu lugar, ele estaria sendo questionado da mesma forma, por mais queridos que sejamos, a maneira como recebi esses questionamentos é que me preocupou, sem perceber, as pessoas simplesmente se esqueceram que de fato um ente querido tinha nos deixado, ainda que não tivesse sido eu.

PRA esclarecer o porque desta celeuma, algumas coincidências se seguem para um melhor entendimento:
- Estudei com ele na década de 80, se não me engano no Ginásio do Guará;
- Trabalhamos por vinte e poucos anos na mesma empresa;
- Morávamos na mesma quadra e no mesmo conjunto, vizinhos de fundos;
- Ele estava de licença médica prá tratar do problema que causou seu óbito;
- Fiquei também de licença pra tratar da minha coluna no mesmo período;

MAS Acho mesmo que o que realmente fez com que as pessoas ficassem na dúvida foi que ele se chamava Geovani Inácio de Souza, a quem dedico essas mal tratadas e escritas linhas, e por ter me dado a honra de ser seu amigo! Onde quer que esteja, que seja em paz!!!