terça-feira, 30 de junho de 2009

Férias 2009!

Férias 2009!
QUANDO se aproxima o mês de julho, logo vem a palavrinha mágica férias, afinal, todos, trabalhadores ou não, merecem um bom e diversificado descanso, ainda que não seja tão diferente de anos anteriores e assim sendo, viagens certamente estarão na pauta familiar.

APESAR das estradas esburacadas e de hotéis não tão baratos, sairemos ainda sem rumo certo, o certo é que iremos, seja lá pra que praia for. Por instantes pensamos dar um pulinho até a Europa, quem sabe Paris, Londres ou Dublin, mas pelos últimos acontecimentos, até o céu anda meio esburacado, melhor não, desistimos e começamos mesmo a procurar qualquer lugar, talvez no litoral norte do Espírito Santo ou no sul da Bahia.

CONSCENSO sobre qual o destino entre os membros da família ainda não surgiu, mas é unanimidade que seja na praia.

CARRO devidamente revisado, grana, nem tanto, mas pra quem já viajou apenas com cheque especial e um gordo “tabletinho” de ticket, fruto de um consórcio no meu setor, não será problema, até porque não iremos muito além do sul da boa terra, e são apenas poucos dias.

COMO sempre faço nesta época e desta vez não será diferente, quando chegarmos, postarei aqui, nossa aventura da vez, e com novidades, pois pela primeira vez, estará no roteiro, meu querido Machado, onde tudo começou...

BOA viagem pra todos nós, que Deus nos acompanhe, e até a volta!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Estranho personagem, esse tal de motociclista...

Estranho personagem, esse tal de motociclista...
Este texto de Fernando Drumond, bastante oportuno, até porque estou sem tempo para escrever, estou com muito trabalho no momento.

DIFÍCIL crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada. Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se à pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso.
Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança. Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.

INTRIGANTE personagem, esse tal de motociclista...
Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.
Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam- se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida.

ESQUISITO...
Prestei mais atenção e descobri que eles frequentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto. Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente.

MUITO ESQUISITO...
Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas à mediocridade. Vi, ouvi e meditei sobre o assunto.
Mudei a minha vida...

MARAVILHOSO personagem, esse tal de motociclista...
Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.

DEUS sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar. Se antes olhava-os com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista) , vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.
O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista. Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.

HOJE, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos. Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto. Quem sabe ganharemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.

Fernando Drummond

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rio de Janeiro 2.0

Fuja e Geovane!
COMEÇAREI este post pelo final, Rio, já estou com saudades...
Pra quem não sabe escrever, ir ao Rio é como mineiro ir ao mar, assim que o vê, os olhos brilham, se enche de idéias e fica querendo descrever o que está vendo, se esforça até, mas o que sai na realidade é que é impossível descrever tamanha beleza!

CARIOCA, como se sabe, é um estado de espírito, por poucos dias provamos intensamente tal estado, juntamente com minha cara metade. Uma vez no Rio, você já se sente carioca, pelo menos foi o que aconteceu conosco, e confesso que gostamos e curtimos como tal.

CORCOVADO, Pão de Açúcar, Flamengo, Botafogo, Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra, Jacarepaguá, Floresta da Tijuca, Prainha, Grumari, paisagens belíssimas. Algumas praias, conhecemos quase tudo caminhando pelos enormes calçadões do Leme até o Leblon. Gente bonita, gente feia, gringos aos montes, flamenguistas idem.

DEPOIS de São Conrado, fomos acompanhados pelo casal de amigos Eli e Elô, que foi companhia mais que agradável até Grumari. Observando e tirando algumas "chapas" por belas praias como a Prainha e da Macumba. Chegando a Grumari, onde almoçamos num lugar particularmente agradável, entre montanhas e o mar, uma variedade imensa de pássaros, com sorte fomos surpreendidos com macaquices por alguns sagüis.

UMA vez no Rio, obrigatoriamente terá que ir ao Corcovado, até chegar ao pé do morro, as ruas de acesso sempre cheias, parece que todo dia lá é domingo ou feriado, em Cosme Velho onde se pega o trenzinho ou a van pra subir, não tem como não admirar as vielas com seus casarões centenários e amendoeiras que parecem cutucar o céu. Uma primeira parada no mirante Dona Marta, o visual já antecipa o que está por vir, quando se chega ao topo do morro, a cidade se abre aos seus pés, por inteiro, linda!

TODO ditado popular tem seu porque e um fundo de verdade, e tem um que diz que "Deus é Brasileiro", depois que conheci o Rio, passei a crer que se for, ele realmente é Carioca, como bem disse o Papa João Paulo II quando de sua passagem pela cidade.

NÃO tem como ir ao Rio e não falar de seus bares, a Lapa tem uma variedade para qualquer gosto, Copacabana alguns famosos como o Devassa e outros, porém um em especial nos chamou a atenção, numa esquina da rua Santa Clara, por ser perto de onde estávamos e pela simplicidade, chope gelado e tira gostos como "feijão amigo", que nada mais é do que caldo de feijão preto com torresmo e cheiro verde, Pierrot Bar, com certeza não esqueceremos, não é Fuja!

FICAMOS no Rio por apenas cinco dias, se ficássemos mais, com certeza correríamos o risco de nos tornarmos cariocas como os milhares que foram e nunca retornaram ao seu estado de origem. Retornaremos com certeza em outras ocasiões, mas quando se vai embora, fica um gostinho bom daquele mar verde/azulado, sol brilhante, e com a certeza que a cidade vai nos receber de braços abertos novamente!

Rio, até breve!

terça-feira, 31 de março de 2009

Futebol de Segunda!

Futebol de Segunda!
SEGUNDA foi o dia escolhido para bater uma bolinha, numa quadra recém inaugurada pelas bandas lá de casa. Não sei bem de quem partiu a idéia, só sei que desde que começou, meu corpo não pára de doer...pernas, joelho, tornozelo, orelha, onde tem junta então, tudo dói, aíiii....

JUNTARAM-SE alguns primos, amigos deles, e amigos dos amigos deles, pronto, pelada armada, pontualmente iniciada por volta das 22:00 horas, pois nesta altura não tem mais ninguém na quadra nem pra pedir próxima e muito menos pra rir dos bolas murchas de plantão.

DEPOIS de duas semanas sem nenhuma desavença, eis que na terceira pelada, começou a aparecer os primeiros desentendimentos, nada de mais, porém se juntarmos todas as picuinhas, com certeza a pelada vai pro beleléu, mas tem sempre a turma do deixa disso, que não pode faltar em nenhum futebol que se preze.

ALGUNS sempre se exaltam mais do que outros, isso é corriqueiro nas peladas, mas tem um cabra que se não estivesse na semana santa, e fazendo penitência, já teria peitado todos os primos, se bem que ele já tentou. Outro se acha melhor do que todos e se alguém encostar nele, parô, parô, parô. Tem aquele que faz corta luz e não sai da frente, apenas fecha o olho, quase sempre ta vermelho, pense!

OUTROS parecem nem estar lá, ficam sempre na deles, um outro parece um tanque de guerra, pra onde o nariz tá apontado ele chuta, quase sempre sai machucado tamanho sua habilidade com a bola e a canela alheia, outro se denomina sabedor das regras, manda até link pra conferir o que disse no dia anterior, coisa que confirmo, seria necessário, acho que não, é uma pelada apenas, ainda que de responsa.

TAMBÉM tem os que brigam com a bola, mas não perde um dia, não puxou o pai dele em se tratando de bola, mas completa o time. Tem figuras pitorescas que quando está no gol não é muito fácil fazer gol nele pois a pança equivale a 1/3 da baliza, contrastando com um cabeludo bastante serelepe que mais ri e sacaneia os outros do que joga.

IMPORTANTE é que a união destas figuras muito me orgulha, pois a amizade e os bons costumes de todos eles é que fazem a diferença, o futebol é apenas mais um motivo de estarem sempre juntos, e tem todo meu incentivo, apesar da despesa ter aumentado lá em casa, eles comem pra burro rs.

ACREDITEM, a ordem dos nomes a seguir é mera coincidência, se bem que muitos acharão que tem a ver com o relatado acima, pode ate ser, vamos lá: Hugo, Diego, Vinicius, Keka, Rafa, Lucas, Reco, Thiago, Roberto e Pacelli, os nomes dos amigos deles eu não sei de todos, me arrisco com uns, Lambão, Duts, Nelson e Melão.

ATÉ a próxima segunda, se possível com um futebol de primeira, pois todos são inegociáveis, invendáveis e imprestáveis, como diria Vicente Mateus!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ziriguidum, estrada, sol e montanhas!

Geovane e Fuja
Marquinhos e Andréia
Inês, Marquinhos, Andréia, Fuja, Giovanna e Lucas
ANO passado, publiquei um post falando de um "vírus", que era um sonho, deixou de ser! Comprei minha tão Xonhada moTo, graças a Deus e meu trabalho.

EXATAMENTE como planejei, até porque assalariado como eu, não pode nem deve se aventurar e depois não cumprir, tudo bem que não é nenhuma BMW, mas foi o que idealizei a algum tempo, até a cor foi a que eu queria.

FALANDO em aventura, peguei a moto num dia, no outro já pegamos estrada, isso com toda garantia possível, pois a moto foi devidamente vistoriada. Fomos passar os dias do carnaval em Paracatu, pertinho, uma cidade muito acolhedora, como é comum nas Minas Gerais, eu e Fuja, Marquinhos e Andréia.

VIAGEM tranqüila, sem pressa, ventão na cara, apenas curtindo o visual do horizonte, e se adaptando às novas aquisições, pois do meu companheiro também era recente. Cortamos o cerrado goiano e chegamos na nossa primeira parada, Cristalina, onde é impossível parar e não fazer uma boquinha exagerada no lanche.

ALGUNS minutos a frente e nova parada, divisa de MG/GO, lugar significativo pra mim, pois foi onde anos atrás, não me lembro quantos exatamente, vindo de Machado, paramos ali, eu, Enísio Mendonça, Célio Creuza e cumpad Zezé para comermos um peixe, isso ficou pra sempre na memória, mas isso é papo para um post mais adiante.

QUEIMAMOS chão novamente, não antes de tirar algumas "chapas", para só parar no destino, onde fomos muito bem recepcionados pelo casal Nem e Meirinha, que também tem moto, a quem agradecemos pela estada e ficamos devendo uma réplica por aqui em breve.

NÃO poderia deixar de falar também do nosso carro de apoio, conduzido pela Inês, que vez por outra perdia a paciência com a velocidade, nos ultrapassava e só víamos kms adiante, com sua co-piloto Giovanna, o Samuel e os dorminhocos Lucas e Pacelli.

ASSIM como não poderia ficar em branco nossa passagem ultra agradável pelo Mirante Bar, lugar aconchegante e ecológico, onde as estórias do seu proprietário Romeu, nos alegrou, juntamente com seus tira gostos variados e diferenciados.

ZIRIGUDUM mesmo, apenas uma noite, mesmo assim com desfalques, mas o carná de outrora, como denominaram o que fomos, foi muito bom e tranquilo, contrário ao dos jovens, que os dois dorminhocos só chagavam quando já estávamos tomando as primeiras geladas da manhã.

PRÓXIMA viagem já está escalada, Caldas Novas, ainda sem data certa, tenho certeza que será bem antes do que agente espera. Boa viagem pra nos de novo!

"Pior do que não terminar uma viagem é nunca partir..."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pensar 2009!

Pensar 2009!
COMO não divulgo o endereço deste blog, começo o ano novo não tendo a obrigação de agradecer aos meus leitores, parece ser este, o ritual de todo blogueiro no seu primeiro post do ano.

Talvez quando souber realmente escrever, o faça, mas por enquanto, ainda na eterna fase de aprendizagem, ainda não carece cobrar de mim tal façanha.

DEPOIS de exercer integralmente nosso direito universal de festejar, ainda que o natal não mais seja o que sugere a data, pois acredito que ela tenha sido comprada pelo comércio, e que a visão do bom velhinho esteja empobrecida, sempre nos finais de ano, nos remetemos a ser um pouco menos egoístas e nossa capacidade humana de se expor eventualmente a alguns atos de nobreza.

TUDO bem que tais atos poderiam e deveriam ser o ano inteiro, penso eu. Será que um dia verei um mundo que celebre a vida, a bondade e o ato de oferecer sem esperar recompensa. Penso também que esse dia só aconteceria se primeiramente não esquecêssemos do aniversariante.

PENSO não existir coisa mais linda que a pureza da verdade, da vida, do perdão, da reflexão, da perseverança, da sabedoria, do amor ao próximo, da dignidade humana, da fé no criador, ser supremo.

TAMBÈM penso não existir nada maior que o verbo amar quando colocado em prática, mesmo sabendo que nem sempre eu pratíco, porém, que seja assim o ano que se inicia, ou pelo menos desejemos que o seja.

Feliz Ano todo!